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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Interjeição

Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas. Observe o exemplo:

Droga! Preste atenção quando eu estou falando!
No exemplo acima, o interlocutor está muito bravo. Toda sua raiva se traduz numa palavra: Droga!
Ele poderia ter dito: - Estou com muita raiva de você! Mas usou simplesmente uma palavra. Ele empregou a interjeição Droga!
As sentenças da língua costumam se organizar de forma lógica: há uma sintaxe que estrutura seus elementos e os distribui em posições adequadas a cada um deles. As interjeições, por outro lado, são uma espécie de "palavra-frase", ou seja, há uma ideia expressa por uma palavra (ou um conjunto de palavras - locução interjetiva) que poderia ser colocada em termos de uma sentença. Veja os exemplos:
  1. Bravo! Bis!
    bravo e bis: interjeição
    sentença (sugestão): "Foi muito bom! Repitam!"
  2. Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé...
    ai: interjeição
    sentença (sugestão): "Isso está doendo!" ou "Estou com dor!"
A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, um estado da alma decorrente de uma situação particular, um momento ou um contexto específico.
Exemplos:
  1. Ah, como eu queria voltar a ser criança!
    ah: expressão de um estado emotivo = interjeição
  2. Hum! Esse pudim estava maravilhoso!
    hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição
O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala é que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de enunciação.
Exemplos:
  1. Psiu!
    contexto: alguém pronunciando essa expressão na rua
    significado da interjeição (sugestão): "Estou te chamando! Ei, espere!"
  2. Psiu!
    contexto: alguém pronunciando essa expressão em um hospital
    significado da interjeição (sugestão): "Por favor, faça silêncio!"
  3. Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!
    puxa: interjeição
    tom da fala: euforia
  4. Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!
    puxa: interjeição
    tom da fala: decepção
As interjeições cumprem, normalmente, duas funções:


- a) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria, tristeza, dor, etc.Por exemplo:Você faz o que no Brasil?-Eu? Eu negocio com madeiras.
-Ah, deve ser muito interessante.

b) Sintetizar uma frase apelativa
Por exemplo:

Cuidado! Saia da minha frente.
As interjeições podem ser formadas por:
a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô.
b) palavras: Oba!, Olá!, Claro!
c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora bolas!
A ideia expressa pela interjeição depende muitas vezes da entonação com que é pronunciada; por isso, pode ocorrer que uma interjeição tenha mais de um sentido.
Por exemplo:

Oh! Que surpresa desagradável! (ideia de contrariedade)
Oh! Que bom te encontrar. (ideia de alegria)

http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf89.php

Conjunção

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

Dividem-se em:

- ADITIVAS: expressam a idéia de adição, soma.
Observe os exemplos:
- Ela foi ao cinema e ao teatro.
- Minha amiga é dona-de-casa e professora.
- Eu reuni a família e preparei uma surpresa.
- Ele não só emprestou o joguinho como também me ensinou a jogar.
Principais conjunções aditivas: e, nem, não só…mas também, não só…como também.

ADVERSATIVAS
Expressam idéias contrárias, de oposição, de compensação. Exemplos:
- Tentei chegar na hora, porém me atrasei.
- Ela trabalha muito mas ganha pouco.
- Não ganhei o prêmio, no entanto dei o melhor de mim.
- Não vi meu sobrinho crescer, no entanto está um homem.
Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto.

ALTERNATIVAS
Expressam idéia de alternância.
- Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho.
- Minha cachorra ora late ora dorme.
- Vou ao cinema quer faça sol quer chova.
Principais conjunções alternativas: Ou…ou, ora…ora, quer…quer, já…já.

CONCLUSIVAS
Servem para dar conclusões às orações. Exemplos:
- Estudei muito por isso mereço passar.
- Estava preparada para a prova, portanto não fiquei nervosa.
- Você me ajudou muito; terá, pois sempre a minha gratidão.
Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.

EXPLICATIVAS
Explicam, dão um motivo ou razão:
- É melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora.
- Não demore, que o seu programa favorito vai começar.
Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
CAUSAIS

Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque). Exemplos:
- Não pude comprar o CD porque estava em falta.
- Ele não fez o trabalho porque não tem livro.
- Como não sabe dirigir, vendeu o carro que ganhou no sorteio.

COMPARATIVAS
Principais conjunções comparativas: que, do que, tão…como, mais…do que, menos…do que.
- Ela fala mais que um papagaio.

CONCESSIVAS
Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.
Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia de “apesar de”.
- Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada)
- Apesar de ter chovido fui ao cinema.

CONFORMATIVAS
Principais conjunções conformativas: como, segundo, conforme, consoante
- Cada um colhe conforme semeia.
- Segundo me disseram a casa é esta.
Expressam uma idéia de acordo, concordância, conformidade.

CONSECUTIVAS
Expressam uma idéia de conseqüência.
Principais conjunções consecutivas: que ( após “tal”, “tanto”, “tão”, “tamanho”).
- Falou tanto que ficou rouco.
- Estava tão feliz que desmaiou.

FINAIS
expressam idéia de finalidade, objetivo.
- Todos trabalham para que possam sobreviver.
- Viemos aqui para que vocês ficassem felizes.
Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque (=para que),

PROPORCIONAIS
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto mais, ao passo que, à proporção que.
- À medida que as horas passavam, mais sono ele tinha.
- Quanto mais ela estudava, mais feliz seus pais ficavam.

TEMPORAIS
Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que.
- Quando eu sair, vou passar na locadora.
- Chegamos em casa assim que começou a chover.
- Mal chegamos e a chuva desabou.
Obs: Mal é conjunção subordinativa temporal quando equivale a “logo que”.
O conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjunção chama-se locução conjuntiva.
Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, à proporção que.
Algumas pessoas confundem as circunstâncias de causa e conseqüência. Realmente, às vezes, fica difícil diferenciá-las.
Observe os exemplos:
- Correram tanto, que ficaram cansados.
“Que ficaram cansados” aconteceu depois deles terem corrido, logo é uma conseqüência.
Ficaram cansados porque correram muito.
“Porque correram muito” aconteceu antes deles ficarem cansados, logo é uma causa.

http://www.infoescola.com/portugues/conjuncao-coordenativa/

Numeral

Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.
Exemplos:
  1. Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco.
    [quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"]
  2. Eu quero café duplo, e você?
    ...[duplo: numeral = atributo numérico de "café"]
  3. primeira pessoa da fila pode entrar, por favor!
    ...[primeira: numeral = situa o ser "pessoa" na sequência de "fila"]
Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a expressão é colocada em números (1, 1°, 1/3, etc.) não se trata de numerais, mas sim de algarismos.
Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a ideia expressa pelos números, existem mais algumas palavras consideradas numerais porque denotam quantidade, proporção ou ordenação. São alguns exemplos:década, dúzia, par, ambos(as), novena.

Classificação dos Numerais

Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.
Leitura dos Numerais 
Separando os números em centenas, de trás para frente, obtêm-se conjuntos numéricos, em forma de centenas e, no início, também de dezenas ou unidades. Entre esses conjuntos usa-se vírgula; as unidades ligam-se pela conjunção e.

Por exemplo: 
1.203.726 = um milhão, duzentos e três mil, setecentos e vinte e seis.
45.520 = quarenta e cinco mil, quinhentos e vinte.

FLEXÃO DOS NUMERAIS
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões, etc. Os demais cardinais são invariáveis.
Os numerais ordinais variam em gênero e número:
primeirosegundomilésimo
primeirasegundamilésima
primeirossegundosmilésimos
primeirassegundasmilésimas

http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.php

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Água – Evitando Desperdícios

agua Água – Evitando Desperdícios
Atualmente, uma das coisas de que mais ouvimos falar é sobre como não mais negligenciarmos a questão do desperdício da água, que é fonte de vida para todos os organismos.
Em vista disso, abaixo você poderá aplicar na sua vida e divulgar as pessoas, mais sobre comopreservar um dos bens mais preciosos:
Não deixe a torneira aberta enquanto escova os dentes ou faz a barba
Tome um banho rápido
Acabe com os vazamentos
Procure não utilizar mangueira, prefira varrer e usar baldes
Use um regador paras plantas
Reutilize a água da máquina de lavar ou do tanque para limpeza de quintal, calçadas e áreas de serviço
Você não tem mais desculpas para não proteger o meio ambiente, portanto, mude os seus hábitos e viva a natureza!

Àgua Precisamos!!!

http://www.youtube.com/watch?v=8GZD90RMhOI

Flexões do Advérbio

Flexão do Advérbio

Outra característica dos advérbios se refere a sua organização morfológica. Os advérbios são palavras invariáveis, isto é, não apresentam variação em gênero e número. Alguns advérbios, porém, admitem a variação em grau. Observe:

Grau Comparativo

Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo que o comparativo do adjetivo:
de igualdade: tão + advérbio + quanto (como)
Por exemplo:
Renato fala tão alto quanto João.
de inferioridade: menos + advérbio + que (do que)
Por exemplo:
Renato fala menos alto do que João.
de superioridade:
Analítico: mais + advérbio + que (do que)
Por exemplo:
Renato fala mais alto do que João.
Sintético: melhor ou pior que (do que)
Por exemplo:
Renato fala melhor que João.
Grau Superlativo

O superlativo pode ser analítico ou sintético:
Analítico: acompanhado de outro advérbio.
Por exemplo:
Renato fala muito alto.
muito = advérbio de intensidade
alto = advérbio de modo
Sintético: formado com sufixos.
Por exemplo:
Renato fala altíssimo.

Advérbio

Definição: palavra invariável que modifica essencialmente o verbo, exprimindo uma circunstância.

ADVÉRBIO MODIFICANDO UM VERBO OU ADJETIVO

Ocorre quando o advérbio modifica um verbo ou um adjetivo acrescentando a eles uma circunstância. Por circunstância entende-se qualquer particularidade que determina um fato, ampliando a informação nele contida.
Ex.: Antônio construiu seu arraial popular ali.
Estradas tão ruins.

ADVÉRBIO MODIFICANDO OUTRO ADVÉRBIO

Ocorre quando o advérbio modifica um adjetivo ou outro advérbio, geralmente intensificando o significado.
Ex.: Grande parte da população adulta lê muito mal

ADVÉRBIO MODIFICANDO UMA ORAÇÃO INTEIRA

Ocorre quando o advérbio está modificando o grupo formado por todos os outros elementos da oração, indicando uma circunstância.
Ex.:Lamentavelmente o Brasil ainda tem 19 milhões de analfabetos.

É um conjunto de palavras que pode exercer a função de advérbio.
Ex.: De modo algum irei lá.

TIPOS DE ADVÉRBIOS

DE MODO: Ex.:Sei muito BEM que ninguém deve passar atestado da virtude alheia.
Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde,devagar, ás pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em -mente:calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente
DE INTENSIDADE: Ex.:Acho que, por hoje, você já ouviu BASTANTE.
Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que(equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo,bem (quando aplicado a propriedades graduáveis)
DE TEMPO: Ex.: Leia e depois me diga QUANDO pode sair na gazeta.
Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia
DE LUGAR: Ex.: A senhora sabe AONDE eu posso encontrar esse pai-de-santo?
Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distancia, à distancia de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta
DE NEGAÇÃO :Ex.: DE MODO ALGUM irei lá
Não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum
DE DÚVIDA: Ex.: TALVEZ ela volte hoje
Acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe
DE AFIRMAÇÃO: Ex.: REALMENTE eles sumiram
Sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, realmente, deveras, indubitavelmente
DE EXCLUSÃO:
Apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente
DE INCLUSÃO:
Ex.: Emocionalmente o indivíduo TAMBÉM amadurece durante a adolescência. Ainda, até, mesmo, inclusivamente, também
DE ORDEM:
Depois, primeiramente, ultimamente
DE DESIGNAÇÃO: Eis
DE INTERROGAÇÃO:
Ex.: E então?QUANDO é que embarca?
onde?(lugar), como?(modo), quando?(tempo), porque?(causa), quanto?(preço e intensidade), para que?(finalidade

Palavras Denotativas

Há, na língua portuguesa, uma série de palavras que se assemelham a advérbios. A Nomenclatura Gramatical Brasileira não faz nenhuma classificação especial para essas palavras, por isso elas são chamadas simplesmente de palavras denotativas.
ADIÇÃO: Ex.: Comeu tudo e ainda queria mais
Ainda, além disso
AFASTAMENTO: Ex.: Foi embora daqui.
embora
AFETIVIDADE: Ex.: Ainda bem que passei de ano
Ainda bem, felizmente, infelizmente
APROXIMAÇÃO:
quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de
DESIGNAÇÃO: Ex.: Eis nosso novo carro
eis
EXCLUSÃO: Ex.: Todos irão, menos ele.
Apenas, salvo, menos, exceto, só, somente, exclusive, sequer, senão,
EXPLICAÇÃO: Ex.: Viajaremos em julho, ou seja, nas férias.
isto é, por exemplo, a saber, ou seja
INCLUSÃO: Ex.: Até ele irá viajar.
Até, inclusive, também, mesmo, ademais
LIMITAÇÃO: Ex.: Apenas um me respondeu.
só, somente, unicamente, apenas
REALCE: Ex.: E você lá sabe essa questão?
é que, cá, lá, não, mas, é porque, só, ainda, sobretudo.
RETIFICAÇÃO: Ex.: Somos três, ou melhor, quatro
aliás, isto é, ou melhor, ou antes
SITUAÇÃO: Ex.: Afinal, quem perguntaria a ele?
então, mas, se, agora, afinal

Grau dos Advérbios

Os advérbios, embora pertençam à categoria das palavras invariáveis, podem apresentar variações com relação ao grau. Além do grau normal, o advérbio pode-se apresentar no grau comparativo e no superlativo.
- GRAU COMPARATIVO: quando a circunstância expressa pelo advérbio aparece em relação de comparação. O advérbio não é flexionado no grau comparativo. Para indicar esse grau utilizam as formas tão…quanto, mais…que, menos…que. Pode ser:
=> comparativo de igualdade:
Ex.; Chegarei tão cedo quanto você.
=>comparativo de superioridade:
Ex.: Chegarei mais cedo que você.
=>comparativo de inferioridade:
Ex.: Chegaremos menos cedo que você.
- GRAU SUPERLATIVO: nesse caso, a circunstancia expressa pelo advérbio aparecerá intensificada. O grau superlativo do advérbio pode ser formado tanto pelo processo sintético (acréscimo de sufixo), como pelo processo analítico (outro advérbio estará indicando o grau superlativo).
=>superlativo (ou absoluto) sintético: formado com o acréscimo de sufixo.
Ex.:Cheguei tardíssimo.
=>superlativo (ou absoluto) analítico: expresso com o auxilio de um advérbio de intensidade.
Ex.:Cheguei muito tarde.
Observações:
=>Quando se empregam dois ou mais advérbios terminados em –mente, pode-se acrescentar o sufixo apenas no ultimo.
Ex.: Nada omitiu de seu pensamento; falou clara, franca e nitidamente.
=>Quando se quer realçar o advérbio, pode-se antecipá-lo.
Ex.: Imediatamente convoquei os alunos.

Artigo e suas Flexões

Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-los, indicando, ao mesmo tempo, gênero e número.
Dividem-se os artigos em: definidos: o, a, os, as indefinidos: um, uma, uns, umas.
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular:
  • Viajei com o médico.
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral:
  • Viajei com um médico




  • http://www.algosobre.com.br/portugues/artigo.html


    Observações Sobre o Emprego do Artigo

    1ª) Ambas as mãos.
    Usa-se o artigo entre o numeral ambas e o substantivo.
    • Ambas as mãos são perfeitas.
    2ª) Estou em Paris / Estou na famosa Paris.
    Não se usa artigo antes dos nomes de cidades, a menos que venham determinados por adjetivos ou locuçõesadjetivas.
    • Vim de Paris
    • Vim dluminosa Paris.
    Mas com alguns nomes de cidades conservamos o artigo.
    • Rio de Janeiro, Cairo, Porto.
    Obs.: Pode ou não ocorrer crase antes dos nomes de cidade, conforme venham ou não precedidos de artigo.
    • Vou a Paris.
    • Vou à Paris dos museus.
    3ª) Toda cidade / toda a cidade.
    Todotoda designam qualquer, cada.
    • Toda cidade pode concorrer (qualquer cidade).
    Todo otoda a designam totalidade, inteireza.
    • Conheci toda a cidade (a cidade inteira).
    No plural, usa-se todos ostodas as, exceto antes de numeral não seguido de substantivo.
    Exemplos: 
    Todas as cidades vieram.
    Todos os cinco clubes disputarão o título.Todos cinco são concorrentes.
    4ª) Tua decisão / a tua decisão.
    De maneira geral, é facultativo o uso do artigo antes dos possessivos.
    • Aplaudimos tua decisão.
    • Aplaudimos a tua decisão.
    Se o possessivo não vier seguido de substantivo explícito é obrigatória a ocorrência do artigo.
    • Aplaudiram a tua decisão e não a minha.
    5ª) Decisões as mais oportunas / as mais oportunas decisões.
    No superlativo relativo, não se usa o artigo antes e depois do substantivo.
    • Tomou decisões as mais oportunas.
    • Tomou as decisões mais oportunas.
    É errado: Tomou as decisões as mais oportunas.
    6ª) Faz uns dez anos.
    O artigo indefinido, posto antes de um numeral, designa quantidade aproximada.
    • Faz uns dez anos que saí de lá.
    7ª) Em um / num.
    Os artigos definidos e indefinidos contraem-se com preposições:
    de + o= do, de + a= da, etc.
    As formas de + um em + um podem-se usar contraídas (dum e num) ou separadas (de um, em um).
    • Estava em uma cidade grande. Estava numa cidade grande.

Carnaval ANTIGO X ATUAL

As diferenças que fazem “a diferença”

O folião tradicional se queixa, por exemplo, das marchinhas que não se renovaram e que foram substituídas por novos ritmos, que, por sinal, mobilizam multidões; recordam-se saudosos da segurança mais tranqüila dos velhos tempos em que os mascarados só causavam medo às crianças; das brincadeiras nos bairros, que não existem mais porque as crianças vivem presas, numa tentativa dos pais de protegê-las.

A violência urbana foi a parte do progresso que mais subtraiu do Carnaval. Afastou a criançada da folia natural com os vizinhos, das improvisações que aconteciam após os primeiros “sustos” dos mascarados, do sair tocando a campainha da vizinhança para ver se eram identificados apesar das máscaras... 

Mas, se muitos bairros perderam seus carnavais, em compensação, a folia se concentrou em determinados locais de cada cidade onde os blocos mais badalados são esperados com bastante aparato e segurança. Outra novidade é que verdadeiras populações de jovens foliões do país migram para as chamadas “capitais da folia”, que arrastam multidões para o carnaval de rua, atraindo também a curiosidade do turista estrangeiro.

A liberdade de costumes que proporcionou tantos deslocamentos e folias também precipitou o aumento das doenças sexualmente transmissíveis que, sem dúvida, crescem nessa época.

O Carnaval se contextualizou, assim como as fantasias. A liberdade e a globalização trouxeram temas mundiais para o cenário carnavalesco, como máscaras ou fantasias de Bin Laden, Lula, Obama e Bush. A criatividade e a improvisação também se tornaram mais comuns e substituíram os antigos e detalhados preparativos com as fantasias. Só mesmo para as crianças pequenas e para quem vai desfilar em Escola de Samba se mantêm esses rituais carnavalescos. 

As Escolas de Samba aumentaram o luxo, a participação de “estranhos” e a valorização de famosos, “bonitos” e sarados nos seus desfiles e muitos reclamam que se tornaram verdadeiras “empresas comerciais”, com venda de ingressos e camarotes. Em compensação os desfiles estão cada vez mais espetaculares, profissionais, engenhosos e organizados.



http://www.igeduca.com.br/artigos/pais-filhos-e-netos/o-carnaval-de-ontem-e-hoje.html

O CARNAVAL DE ONTEM E HOJE

O que mudou?

O Carnaval é uma grande marca da cultura brasileira.Hoje virou mais “marca” do que Carnaval, atraindo turistas, industrializando Escolas de Samba e roubando a pureza e a alegria natural dos velhos tempos.


Para os foliões mais jovens, a festa popular só ganhou tamanho e escala, exigindo mais organização e tecnologia. Mudou no formato, mas não na essência, já que o Carnaval é irreverência e imersão nos sons e nas danças brasileiras que escapam dos salões para ganhar as ruas.
Brincar Carnaval, ontem e hoje, ainda é deixar-se levar pelas cores, pelo ritmo, pela alegria. É vestir-se de forma bizarra, e gaiata; é mascarar-se para surpreender e provocar risos, é dançar e pular no asfalto, acompanhando Blocos, Trios Elétricos, carros de som que dão o tom da animação.
 Mas, para quem prefere assistir a pular o Carnaval, hoje, é muito mais fácil. Nem é preciso se deslocar. A tevê traz as notícias e o desfile das Escolas de Samba para dentro de casa. Pode-se estar veraneando e, ao mesmo tempo, torcendo pela Escola do coração.








Carnaval de hoje... trios elétricos

Carnaval de antigamente... festa de musica nas ruas













http://www.igeduca.com.br/artigos/pais-filhos-e-netos/o-carnaval-de-ontem-e-hoje.html

História do Carnaval

O que é 
O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

História do Carnaval 
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.
Carnaval de Recife - Bonecos Gigantes Bonecos gigantes em Recife

O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu. 
Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações desta cidade durante o carnaval.